Vanessa Monteiro, fundadora da Bikini Fox, quase foi vítima de um golpe de estelionato.
A empreendedora alagoana Vanessa Monteiro, fundadora da Bikini Fox, foi às redes sociais na último dia 15 para falar sobre um golpe de estelionato que quase sofreu recentemente. Vanessa contou ter conhecido o golpista, Danilo de Melo Souza, que se apresentava por Danilo Otto Trevisan, no Beach Tennis.
“Ele fez uma amizade comigo muito sincera, muito simpático, muito educado, muito gentil, fingiu que não conhecia a empresa Fox, a minha vida, mas no final das contas com certeza ele já tinha estudado sobre tudo”, explica Vanessa, em vídeo publicado no Instagram.
De acordo com a empreendedora, Danilo falava que era investidor e dizia trabalhar no Bank of America, assim ele teria vendido a ideia de aceleração de empresa para a Bikini Fox.
“Ele vendeu pra mim uma ideia de aceleração da Fox, falando que a empresa iria estar em todo o Brasil e quem sabe no mundo. Contou uma história muito bonita, realmente uma história muito real. Ele me passava muita verdade no que ele me dizia”, salienta.
Apesar da farsa articulada, Vanessa achou estranho Danilo não ter nenhuma rede social e nunca poder aparecer em fotos, e pediu para uma amiga em Nova Iorque ver se existia alguém com aquele nome que trabalhava no Bank of America. Após a breve pesquisa, a amiga teria dito que não tinha ninguém trabalhando no banco com aquele nome.
Desconfiada do suposto investidor, Vanessa decidiu procurar na internet, junto com uma colega de trabalho, por “Danilo golpista”, encontrando cerca de 16 processos contra ele, de golpes com mulheres de outros estados, e até em Portugal. “Ele vai em mulheres numa média de 25 a 35 anos, normalmente bem sucedidas, empresárias, e normalmente elas são o alvo principal dele”, completa.
No vídeo, Vanessa diz que Danilo ainda tentou pegar R$15 mil com um professor de Beach Tennis, alegando estar retornando para os Estados Unidos e prometendo trazer algumas raquetes compradas no exterior.
O assessor de investimentos, Guilherme Lages, explica um pouco sobre fraudes financeiras e fala sobre alguns elementos fundamentais para identificar um golpe:
Quais são os golpes mais comuns?
As pequenas fraudes, que acontecem em larga escala, mas não necessariamente dão um grande prejuízo para a vítima, são as mais comuns.
Alguns exemplos: clonagem de cartão de crédito, pagamento de boleto falso, uso de dados para empréstimos ou financiamentos, e pirâmides financeiras.
“A pirâmide financeira é que tende a atrair mais a vítima, enganando dizendo que é um investimento, e induzindo a vítima a colocar uma quantidade de dinheiro maior nessa fraude”, explica Lages.
Existe algum “modus operandi” dos golpistas?
Segundo o assessor, cada golpe tem uma maneira específica de chegar em suas vítimas. “Da pirâmide financeira, por exemplo, existe aquela imagem que o golpista utiliza de seriedade, credibilidade, de prosperidade financeira. Então ele sempre busca mostrar isso, e mostrar algum conhecimento técnico que ele pode até ter, mas escolhe as vítimas que têm nenhum ou pouco conhecimento”, completa.
Como identificar um golpe?
Guilherme Lages explica que, antes de fazer qualquer transferência ou pagamento, a pessoa deve checar as credenciais da instituição e do suposto profissional.
“Em qualquer tipo de investimento, seja no mercado imobiliário, ou de valores mobiliários, existem instituições que regulam esse mercado. No caso de valores mobiliários, é a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Esse agente, essa empresa ou esse profissional, deve estar credenciado a CVM e isso pode ser consultado no site da comissão“, salienta o assessor.
Entretanto, Lages explica que antes mesmo de checar as credenciais é possível identificar um golpista. “Pelo argumento de retornos altos garantidos mensalmente, pela conversa focando muito em rendimento, ganho e em enriquecer, que é típico em golpistas. Só focam em ganhar dinheiro, quantos porcento você vai ganhar ao mês. Pela conversa, você consegue identificar que se trata de um golpe”, acrescenta.

Além disso, o assessor explica que em investimentos feitos com profissionais habilitados, em corretoras e nos bancos, uma conta segregada é criada na mesma titularidade do cliente.
“Você não transfere para terceiros. Ao investir, você tá transferindo e fazendo investimento no seu nome, é assim que ocorre em investimentos reais, feitos com profissionais”, salienta Lages.
Caí num golpe, o que devo fazer?
Em casos de fraudes em cartões ou ligadas a alguma instituição que você seja cliente (bancos ou corretoras), é necessário reportar o ocorrido para que a empresa possa tomar as medidas necessárias e evitar que ocorra novamente. Também é recomendado, em qualquer situação, acionar as autoridades e recorrer à Justiça.
Vai no golpe do boleto procurei no app do banco pan o boleto do meu veículo,achei o boleto e fiz o pagamento, só descobri que cai no golpe quando o banco pan passou a me cobrar a parcela do veículo aí passei o boleto pago e eles me disseram que não pertencia a eles ,enfim fiquei muito aborrecida e decepcionada como mesma pela falta de atenção ,isso serviu de lição ,agora estou recebendo um anúncio de um cartão de crédito dizendo que chegou um código no meu e-mail e que é só digitar o código e a representante do cartão está nome de Vanessa Monteiro,foi a onde encontro este site estou preocupada então resolvi contar para vcs minha história verdadeira.