Iniciativa deverá orientar agentes para desenvolvimento de seus negócios.

A Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult) lançou, no último sábado (1), o programa Alagoas Criativa.

A iniciativa busca o desenvolvimento da Economia Criativa no estado, por meio de incentivos de criação, produção e comercialização de bens e serviços da cadeia produtiva da cultura.

“É um passo muito importante para o desenvolvimento socioeconômico do nosso estado e uma oportunidade para que Alagoas potencialize as suas ações no mercado global de criatividade, além de promover a cultura, a inovação, a economia, com geração de empregos e renda para a população alagoana”, disse a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas.

De acordo com a superintendente da Secult, Natalia Teles, o programa deverá trazer pilares de desenvolvimento da economia criativa.

“Vamos fazer com que a criatividade possa ter um valor econômico agregado nas mais diversas áreas. Nosso intuito é que até o próximo seminário, a Secult tenha dados concretos da Economia Criativa no Estado”, destacou, durante a apresentação da iniciativa.

Como vai funcionar o programa?

O Alagoas Criativa deverá contar com ações de formação e capacitação, fomento e financiamento, networking e visibilidade, estudo, pesquisa e metodologia, territórios criativos e redes.

Confira abaixo cada um:

• Formação e capacitação: oficinas, cursos e workshops em empreendedorismo, gestão cultural, design, tecnologia e outras áreas relacionadas à economia criativa;

• Fomento e financiamento: abertura de editais, prêmios e linhas de financiamento para apoiar a produção e comercialização de bens e serviços culturais e criativos.

• Networking e visibilidade: fomento e organização de eventos, feiras e festivais que permitam que empreendedores e artistas locais criem conexões entre os agentes da economia criativa, além de aumentar a visibiliade de seus produtos e serviços culturais;

• Estudo, pesquisa e metodologia: o Alagoas Criativa deverá levantar, sistematizar e monitorar indicadores, informações e dados sobre a área no estado, para que sejam formuladas políticas públicas, incentivo da produção e difusão de conhecimento sobre a atividade;

• Territórios criativos: a iniciativa deverá identificar, desenvolver e fomentar os territórios criativos, estimulando o fortalecimento e a estruturação de arrranjos produtivos locais;

• Redes: sensibilização e mobilização de atores públicos, privados e da sociedade civil, relacionados ao segmento criativo, sobre a importância da dimensão econômica do setor, em busca de ampliar e diversificar o público beneficiário dos instrumentos de fomento.

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