Dados são referentes ao mês de outubro, em comparação com o mesmo período de 2020.
A Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL) lançou, na última quarta-feira (17), o novo boletim do movimento econômico em Alagoas.
O balanço apontou que as atividades econômicas de atacado, varejo e indústria tiveram um crescimento nominal, em conjunto, de 16% no mês de outubro, comparado ao mesmo período de 2020.
A Sefaz fez uma análise dos documentos fiscais eletrônicos que foram emitidos durante este período, avaliando os efeitos das medidas de regulação das atividades econômicas durante a pandemia na economia do estado, e como ela vem se comportando diante do cenário pandêmico.
O crescimento aconteceu de maneira diferente entre as três atividades econômicas:
Atacado
O setor teve um aumento de 23% no total, com ênfase positiva nos segmentos representativos de atacadistas de açúcar (134%), materiais de construção (95%), combustíveis (17%), atacadista de alimentos (13%), e atacadista de mercadorias em geral (20%), representando 80% dos valores totais emitidos.
Varejo
O setor varejista obteve um crescimento de 16% no total, com destaque nos valores mais significativos de emissões: o comércio varejista de cosméticos (48%), autopeças (30%), combustíveis (21%), hipermercados e supermercados (20%), e veículos (11%), representando 58% do total de emissões do período.
Durante a análise, a Sefaz observou que outras atividades também tiveram um crescimento representativo em termos percentuais, como: frigoríficos e peixarias (68%), bebidas (25%), dentre outros. Entretanto, estas atividades somadas representam apenas 1% do total de emissões do período.
Algumas atividades econômicas apresentaram resultados negativos, como: os varejistas de móveis (-17%), eletrodomésticos (-10%) tecidos (-4%) e artigos de armarinho (-1%), que juntos representam apenas 4% do total de emissões do período.
Indústria
O segmento teve um crescimento de 11% no total, com destaque positivo entre os valores mais significativos a fabricação de petróleo e gás (126%), extração mineral (89%), fabricação de cloro e álcalis (59%), resinas (51%), material de construção (17%) e produtos químicos (8%), que representam um total de 40% dos valores de emissões no período.
As atividades que apresentaram resultados negativos foram: fabricação de álcool (-78%), moagem de alimentos (-30%), cimento (-23%), bebidas (-6%) e açúcar (-5%), representando 50% do total de emissões no período.
Bares e Restaurantes
Segundo a Sefaz, a atividade econômica está enquadrada em prestação de serviços, mas por ter sido afetada diretamente pelos decretos estaduais durante a pandemia, foi necessária uma análise de forma específica.
Comparando de janeiro a outubro de 2021 com o mesmo período de 2020, houve um crescimento médio nominal de 89% na atividade de bares e restaurantes.
A atividade está em crescente evolução, tendo em vista que no exercício anterior, estavam com as atividades lentamente voltando à normalidade.
Na análise, observou-se um crescimento nominal mensal de 4% em janeiro, 9% em fevereiro, 6% em março, 133% em abril, 181% em maio, 152% em junho, 194% em julho, 92% em agosto, 68% em setembro e 51% em outubro, quando comparados com os mesmos meses de 2020.