AL sobe duas posições em ranking e é o 2º estado mais competitivo do Nordeste

(Foto: Jonathan Lins/Seduc AL)

Estado ocupa 13ª posição no Ranking de Competitividade dos Estados 2021.

Alagoas ganhou duas colocações no Ranking de Competitividade dos Estados 2021, e se posicionou como a segunda unidade federativa mais competitiva do Nordeste. Em 13º lugar nacional, o estado fica atrás apenas do Ceará.

O estudo, elaborado pelo Centro de Lideranças Públicas (CLP) em parceria com a Tendências Consultoria e Seall, leva em conta 10 indicadores considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública dos Estados brasileiros.

São eles: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.

Os pilares que ajudaram Alagoas a ganhar posições no ranking foram Capital Humano (o estado subiu 16 posições e hoje ocupa o 5º lugar) e Segurança Pública (passando do 14º para 11º lugar). Também foi registrado o ganho de duas colocações em Educação, uma em Solidez Fiscal e uma em Inovação, na comparação com o ranking 2020.

Embora o indicador Capital Humano não esteja entre os de maior peso no estudo, ele se complementa com o de Educação, avaliando o nível educacional dos indivíduos que já estão no mercado de trabalho e seu impacto sobre a produtividade da economia.

Os destaques negativos foram para os indicadores de Infraestrutura (-2 posições), Sustentabilidade Social (-3), Sustentabilidade Ambiental (-3) e Eficiência da Máquina Pública (-3).

Com a posição mais baixa entre os indicadores – 22º lugar -, a Sustentabilidade Social avalia o tema da vulnerabilidade. De acordo com o estudo, este pilar mensura o grau de eficiência da atuação governamental para minimizar a vulnerabilidade do indivíduo em diferentes estágios da vida, por meio de subindicadores como: desigualdade de renda, acesso a saneamento básico, anos de vida perdidos e equilíbrio racial.

Em publicação nas redes sociais, o secretário de Estado da Fazenda, George Santoro, lembrou que Alagoas ocupava o último lugar no ranking, em 2015. “Isso demonstra que uma gestão pública séria e feita com base em dados e ciência pode mudar a vida das pessoas. Parabéns para toda a equipe do Governo de Alagoas e Renan Filho e ALE, TJ, MP, TCE e todas as instituições públicas e privadas do estado de Alagoas que têm feito esse trabalho de forma harmoniosa. Alagoas cada vez mais se torna um lugar ótimo para morar e investir”, afirmou.

Sobre o ranking

O Ranking de Competitividade dos Estados foi concebido pelo CLP em 2011, com o desenvolvimento técnico a cargo da Economist Intelligence Unit, com o intuito de gerar diagnósticos e direcionamentos para a atuação dos líderes públicos estaduais.

O estudo é elaborado com a proposta de estimular a competição saudável no setor público, com objetivo de fazer com que Estados e Municípios busquem melhorar seus serviços, atraindo empresas, trabalhadores e estudantes para ali viverem e se desenvolverem social e economicamente.

A ferramenta também ajuda o setor privado na tomada de decisões de investimentos produtivos, ao estabelecer critérios de atratividade em bases relativas entre os Estados, de acordo com as especificidades de cada projeto de investimento.

“A competitividade de um Estado está diretamente ligada à capacidade de ação dos seus líderes públicos. O ranking veio oferecer as bases para a construção do legado de competitividade para aqueles governos que assim desejam fazer”, diz o documento.

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