Você é a sua marca

Trabalhar a sua marca profissional é um instrumento capaz de escalar não só a sua carreira, mas também na empresa onde você trabalha.

Vivemos em um mundo onde as redes sociais são muito significativas para o julgamento do seu EU profissional. Nunca foi tão propício pensar em você como uma marca. Acredito que seja muito difícil , no mundo de hoje, possuir uma ascensão profissional descolada de uma construção de uma imagem marcante. Talvez no serviço público, por muitas vezes tratar de indicações políticas, essa visão possa não ser tão efetivada, mas no mercado privado a competição é feroz e os mais aptos tendem a se sobressair. 

E tudo isso não é novo, lembro que, quando criança, observava marcas de iniciais em animais do campo, isso era uma forma de, na prática, construir relevância e autenticidade. “Esse animal é de fulano, esse animal é de beltrano”.

No Antigo Egito, fabricantes de tijolos esculpiam sinais em seus produtos como forma de identificá-los. Na Idade Média, comerciantes europeus personalizam suas mercadorias para evitar imitações. 

E para mim marcas remetem a emoções, ao pensar em uma marca, você vai se recordar de vários momentos, de várias situações para o bem e para o mal. Há marcas de pessoas/empresas, por exemplo, que eu quero passar longe (risos). Nesse momento, a experiência do usuário em relação a marca fala mais alto . 

E temos vários cases para analisar com atenção, pessoas que trabalharam sua marca por muitos anos, a exemplo do Steve Jobs. Ashton Kutcher viveu Steve Jobs no filme ‘Jobs’, de 2013, e foi nítido a construção dessa marca. O fundador da Apple criou sua marca pessoal e a imprimiu em seu trabalho. É praticamente impossível pensar na Apple e não lembrar de Jobs, ou o contrário. Ele transformou sua personalidade na filosofia de negócios.

Eu, conto para vocês esse segredo, estou trabalhando devagarzinho a minha marca com humildade, transparência e honestidade. Vou trabalhar minha imagem na área de tecnologia, inteligência artificial e alta performance profissional. Não sei se vou conseguir, mas foco e vontade temos.

E o interessante desse assunto, trago Freud, que por coincidência nasceu no mesmo dia e mês que eu, 6 de maio: a gente tem que olhar a sinergia e coesão em relação ao nosso EU, como as pessoas nos veem e como nós nos vemos em relação a esse posicionamento de marca profissional. Caso exista uma separação completa, possivelmente, sua marca não ascenderá, é importante essa autocrítica para que exista essa percepção mútua. Autoconhecimento.

“O id, o ego e o superego trabalham uns contra os outros. O id e o ego estão numa batalha constante para controlar o comportamento e o superego procura a perfeição deste. Assim, o ego é um mediador entre o id e o superego. O Ego, o Superego e o Id são instâncias que formam a psique humana (FREUD, 1948, p. 1196)”

E tenho três dicas para você decolar com sua marca.

  • Seja acessível, você não é estrela. 
  • Busque oportunidade, bata na porta.
  • Erre e corrija rápido.

Em 2022, desejo que você se preocupe com sua marca profissional. 

Ass., Dheiver.

Para Dr. Eduardo Moraes: “Trabalhar a imagem é a capacidade de entregar valor, e de que forma as pessoas se identificam contigo? é da marca pessoal a capacidade que você possa gerar conexões e fazer com que as suas ideias sejam melhor aceitas o tempo inteiro pelo outro”.


Dheiver Santos é professor, Pesquisador e Empreendedor. Cientista de Dados Sênior no Grupo Boticário/GAVB, Mentor de Negócios no Founder Institute Brazil, Pesquisador na Rede BRIDGE, Consultor Empresarial, Prof. Doutor Estácio de Sá – Alagoas ensinando cadeiras na área de tecnologia da Informação (Sistemas operacionais). Possui Doutorado em Engenharia Química pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Possui mais de duzentas produções científicas na base Lattes e mais de 15 anos de experiência de mercado.


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