Lula diz querer ampliar Minha Casa, Minha Vida para classe média

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(Foto: Ricardo Stuckert/Reprodução)

“Novo PAC” surge em substituição ao Programa de Aceleração do Crescimento.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na última terça-feira (13), que o governo vai lançar “um grande programa com obras de infraestrutura” em 2 de julho, e estender a atuação do Minha Casa, Minha Vida para a classe média.

O programa tem sido chamado por aliados de Lula como “Novo PAC”, em referência ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), criado em suas gestões anteriores.

No entanto, ainda não foi feita nenhuma associação oficial entre os projetos, assim como o nome do novo programa ainda não foi revelado.

O anúncio feito pelo presidente ocorreu durante entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), emissora estatal, na primeira edição do evento programa “Conversa com o Presidente”, transmitido pelas redes sociais.

A expectativa é que seis áreas principais sejam contempladas pelos investimentos em obras de infraestrutura: transportes, infraestrutura urbana, equipamentos sociais, água, comunicações e energia.

Minha Casa, Minha Vida para classe média

Já na área da habitação, o presidente indicou planos para ampliar a linha de atuação do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, com a possibilidade de atendimento de faixas de maior renda da população.

“Nós precisamos fazer não apenas o Minha Casa Minha Vida para as pessoas mais pobres. Precisamos fazer o Minha Casa Minha Vida para a classe média”, afirmou.

“O cara que ganha R$ 10 mil, R$ 12 mil, R$ 8 mil também quer ter uma casa. E ele quer ter uma casa melhor. Então, vamos ter que ter capacidade de fazer uma quantidade enorme de casa para essa gente”, completou o presidente.

Imposto de Renda e carro popular

Lula também exaltou a volta da política de valorização do salário mínimo, com a promessa de ajustes acima da inflação todos os anos para os vencimentos, e repetiu o objetivo de aumentar a faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) para R$ 5 mil até o final de sua gestão − medida vista como desafiadora até mesmo por aliados.

O mandatário também destacou medidas como o programa de desconto para compras de carros populares. Ele mencionou estimativas da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), sem citar a instituição.

Os cálculos das montadoras indicam que a política deve durar apenas um mês, e não os quatro previstos pelo governo. A previsão é em razão do volume de recursos destinados ser menor do que o inicialmente esperado.

Na conversa, Lula também disse que o mandato de quatro anos é “muito curto” e que tem cobrado pressa de seus ministros na execução de programas. “Não há tempo a perder. Não há tempo para conversa fiada”, disse.

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Estagiária de jornalismo

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